Em julho deste ano, o Governo do Estado nomeou uma concursada para ocupar o cargo de papiloscopista no Instituto Médico Legal (IML) de Primavera do Leste, já que o local só possui apenas uma servidora e estagiária para atender toda a demanda do município, no entanto, a candidata desistiu da posse. Agora, a Secretaria de Estado de Gestão dá andamento para a nomeação do próximo da lista.
A candidata nomeada realizou o concurso em março do ano passado, e o resultado foi divulgado em dezembro de 2017. A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) já havia solicitado a nomeação de candidatos classificados, conforme processo n.º 692047/2017, porém, a demora na nomeação é que o ato de dependia da atuação governamental.
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Após a nomeação, o candidato possui 30 dias para demonstrar interesse ao cargo.
No entanto, o Governo do Estado apenas publicou o ato governamental sem feito no Diário Oficial do Estado, na terça-feira (16), três meses depois da convocação.
Apesar da Secretaria de Gestão já estar dando andamento para a nomeação do próximo candidato, a convocação ainda terá que ser publicada no Diário Oficial e a pessoa terá o prazo de 30 dias para assumir.
Enquanto isto, Primavera do Leste continua com apenas uma servidora e os processos continuarão demorados.
A única servidora de papiloscopia do município é responsável pela coleta de dados para confecção do Registro Geral de Identificação (RG), coleta de impressões na Medicina Legal através da Necropapiloscopia e ainda, faz atendimento de identificação Criminal de Reeducandos (presídios) e indiciados no momento do procedimento criminal nas delegacias.
No Estado de Mato Grosso são pouco mais de 100 servidores que atuam na área, sendo assim há o acumulo de serviço, falta de estrutura e o não chamamento dos aprovados nos últimos concursos já fez com que a classe optasse pela paralisação dos trabalhos e demais manifestações.
Os cargos estão sendo nomeados mediante a disponibilidade de vaga, seja em decorrência de aposentadoria ou outras vacâncias previstas em lei. Isto é devido crise vivenciada pelo Estado, e consequentemente o contingenciamento orçamentário, conforme alega o Estado.