O estado de Mato Grosso deve implantar um programa de proteção a testemunhas e defensores de direitos humanos. O decreto, que institui o programa estadual de proteção já foi publicado em diário oficial. A ideia é proteger lideranças e trabalhadores que estejam em risco para evitar mortes em conflitos no campo.
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O objetivo é evitar mortes, a exemplo da chacina em Colniza, a 1.065 km de Cuiabá, em que nove trabalhadores foram mortos por jagunços contratados por fazendeiros.
Segundo um levantamento da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Mato Grosso lidera o ranking de conflitos no campo na região Centro-Oeste.
O programa será desenvolvido em parceria com o governo federal.
Um conselho formado por representantes do governo e de instituições civis vai ser capacitado para fazer a triagem e o acompanhamento das vítimas.
Ao todo serão investidos R$ 4 milhões em medidas para dar segurança aos defensores de diretos humanos que estão sendo ameaçados ou que vivem em situação de risco.