O deputado estadual João Batista do Sindspen (Pros) prestigiou, na última sexta-feira (20), a inauguração do sexto raio com 36 celas, construído pelo governo do estado na Penitenciária Central do Estado (PCE).
"Essa inauguração é mais uma conquista para toda a categoria de policiais penais de Mato Grosso. Parabenizo a iniciativa do governador, bem como de todas as demais instituições envolvidas nessa realização. Parabenizo também o diretor da unidade, Agno Ramos, e todos os demais servidores envolvidos nas ações que a PCE desenvolve”, ponderou.
O parlamentar enfatizou ainda que obra foi realizada por cerca de 70 recuperandos e destacou o baixo custo operacional, que proporcionará um alto nível de produtividade aos policiais penais.
“Ao longo da nossa luta sindical e agora no Legislativo, sempre enfatizei a tese da diminuição dos gastos em obras, utilizando a mão de obra da pessoa em cárcere. Essa nova ala inaugurada hoje é exemplo dessa economia. Outra observação importante é que todas as portas do local são automatizadas e as 36 celas são monitoradas por circuito de câmeras.", explicou o deputado.
De acordo com o governador Mauro Mendes, as obras cumprem parte do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público Estadual (MPE), Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Defensoria Pública, Tribunal de Contas do Estado (TCE) e OAB, para reforma integral do sistema penitenciário.
“O sexto raio da unidade é um protótipo do novo modelo de celas que Mato Grosso deve construir até o fim do próximo ano. Esse trabalho no sistema prisional vai trazer segurança para as pessoas fora dos presídios. Estamos mudando uma situação que não permitia o estado dizer que estava ressocializando um reeducando”, disse o governador.
Conforme o ministro André Mendonça, o formato de raios adotados pelo estado se aproxima das prisões de segurança máxima existente no país, para o isolamento de líderes de facções criminosas e contenção de possível rebelião.
“Um dos grandes motivos de criminalidade e violência no país se deve à falta de controle do sistema prisional. Esse modelo permite uma mudança drástica e profunda e curto espaço de tempo. Se construiu uma modelagem de segurança e vigia com custo muito interessante e muito próxima ao modelo de segurança máxima nacional”, afirmou o ministro.
O evento contou também com a presença do secretário de Segurança Publica, Alexandre Bustamante, do juiz da Vara dos Direitos Humanos, Geraldo Fidélis, além de outras autoridades políticas.