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Terça-feira, 15 de Dezembro de 2015, 00h:00 - A | A

MORTE NO NORTÃO

Polícia Federal já identificou os três índios que torturaram e mataram jovens em aldeia

YURI RAMIRES / DIÁRIO DE CUIABÁ

A Polícia Federal já identificou os três índios responsáveis pelas mortes de Marciano Cardoso Mendes, 27 anos, e Genes Moreira dos Santos, 24 anos. Genes foi morto com seis tiros. Marciano foi morto com várias pancadas, depois de ter sido torturado. 


 

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Arquivo pessoal


genes e marciano

Genes Moreira dos Santos Júnior (à esquerda) e Marciano Cardoso Mendes (à direita) foram torturados e mortos por três índios



Hoje (15) o delegado responsável pelo caso vai representar pela prisão preventiva dos suspeitos. Desaparecidos desde a última quarta-feira (09), após supostamente furarem uma barreira montada pelos índios na MT-170, em Juína, a confirmação da morte dos amigos só ocorreu após os corpos serem entregues à polícia, no último sábado (12). 


 


Ontem, o delegado Hércules Ferreira Sodré, ouviu uma testemunha ocular do crime. Ela foi essencial para a polícia encontrar os suspeitos. A identidade da testemunha não foi confirmada, mas há informações de que se trata de um servidor da Fundação Nacional do Índio (Funai) de Juína. 


 


A PF não confirmou quantas pessoas foram identificadas, uma vez que o caso passa a correr em sigilo. 


 


Na tarde do último sábado, os índios da etnia Enawenê Nawê, entregaram os corpos à polícia durante uma operação de buscas. Foi informado pelo Instituto Médico Legal (IML) que os corpos estavam em estado de decomposição, indicando que a morte teria acontecido até dois dias atrás, ou seja, na quarta-feira. 


 


Eles chegaram a declarar que não havia uma pessoa responsável pelas execuções, o que não foi aceito pela polícia. Desde a última quinta-feira (12), a polícia trabalha no caso, colhendo provas e depoimentos para serem entregues à Justiça Federal do município. 


 


O clima de luto e revolta tomou conta da cidade, que conta tem cerca de 40 mil habitantes. Os caixões ficaram lacrados durante toda a cerimônia e o enterro aconteceu no domingo (13), no cemitério municipal. 


 


Os familiares ainda estão em choque. A mãe de Genes, por exemplo, está medicada desde o dia em que soube da morte. É o segundo filho que ela sepulta em pouco mais de dois meses. 


 


Para os moradores da cidade, os índios estão protegidos por leis desatualizadas, fora da realidade em que vivem hoje. “Eles fazem o que querem e como entendem. Tem que haver justiça, meu Deus”, disse Sandra Magalhães, moradora da cidade. 


 


A população ainda está organizando um ato de repúdio, no qual vão deixar de comprar produtos comercializados pelos índios. “Tem alguns que vendem peixes aqui na cidade, vamos deixar de comprar”, afirmou Alexandre Vieira. 


 


Os índios continuam cobrando o pedágio normalmente na MT-170. A reportagem tentou contato com a Funai de Juína, mas não obteve retorno. 


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CJ 15/12/2015

Pra mim , INDIO aqui no mt , so resta alguns ,pq a maioria é tudo safado que nao trabalha , nao plantam nada , vivem pedindo as coisas , e ainda tem mais proteção que nós trabalhadores que pagamos imposto e tudo mais , Pra mim INDIO é quem vive isolado sem acesso a nada que nós produzimos, por que com o tanto de terras que eles tem , se trabalhassem eles viveriam muito bem ,os seus antepassados viviam ....pq os de hoje nao pode viver ?! penso que somente assistencia medica seria nescessaria para os "Indios" e nos ainda mantemos essa organizaçao Chamada Funai ....que pra mim só serve pra uma coisa,apoiar esse bando de vagabundo que nao trabalha ,só sabe pedir ** ...

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1 comentários

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