Mato grosso é o estado do Centro-Oeste com maior número de casos de microcefalia que teriam sido causados pelo vírus zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, também vetor da dengue e febre chikungunya. No estado, são 72 casos em investigação, contra quatro em Goiás e três em Mato Grosso do Sul. No Distrito Federal, há duas suspeitas. Os números foram divulgados pelo Ministério da Saúde, nesta terça-feira (15).
Em todo o país, até o dia 12 de dezembro, 134 casos de microcefalia relacionados com o zika vírus foram confirmados em quatro estados. Outros 2.165 casos suspeitos ainda estão em investigação em todos as unidades da federação. Também são analisadas 26 mortes.
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Bebês que nascem com microcefalia têm o cérebro menor do que o esperado e desenvolvimento comprometido em 90% dos casos. O Brasil registrou aumento no número de casos de microcefalia nos últimos meses e uma das principais suspeitas é que isso tenha ocorrido devido ao zika vírus - espécie de primo da dengue transmitido pelo mesmo mosquito.
Conforme o Ministério da Saúde, o zika vírus é uma doença nova, que chegou ao país no último mês de maio e ainda é considerada desconhecida pela literatura mundial. E recomenda que o teste para a confirmação da doença seja feito nos primeiros cinco dias de manifestação dos sintomas - entre eles estão febre alta, dor muscular, no corpo e nos olhos, manchas vermelhas na pele e coceira corporal.