19 de Setembro de2024


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Segunda-feira, 05 de Outubro de 2015, 00h:00 - A | A

TERROR EM CASA

Menina que era estuprada pelo padrasto fará exames de gravidez; casal continua desaparecido

MAX AGUIAR

A delegada Ana Paula Farias que conduz o inquérito sobre abusos sexuais cometidos contra duas crianças no bairro Alameda, em Várzea Grande, pediu que as vítimas façam exames médicos para provar, principalmente, se a vítima de 13 anos não chegou a engravidar do padrasto, Alex Junior Correia Campos, que a estuprou por mais de quatro anos.


 

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O caso está sendo investigado pela Delegacia da Mulher, Idoso e Criança de Várzea Grande, e a delegada precisa dessas informações para acrescentar no inquérito. Segundo a agente, a vítima contou que sangrava e tinha alguns sintomas de grávida, mas como ela menstrua, pode ter se confundido.


 


“Eu pedi os exames, mas não sei se em casos passados é possível saber se ela engravidou ou não. Ela me disse que teve tontura e enjôos, mas não podemos afirmar nada ainda sem comprovação médica”, disse a delegada.


 



Divulgação / PJC-MT


Alex junior - estuprador do alameda

 Alex Junior estuprou a enteada durante quatro anos e já abusava sexualmente da outra menina, de nove anos



A investigadora também contou que desmembrou o inquérito da vítima de nove anos. Segundo ela não houve penetração, mas o padrasto também abusava sexualmente da menina, passando a mão em sua genitália.


 


“Com a vítima de 13 anos ele cometeu quatro anos de estupro. Mas com a de nove anos ele cometia atos libidinosos. Por isso desmembramos. Precisamos ouvir mais detalhes dessa criança e por isso abri um novo inquérito. São dois casos com os mesmos criminosos. Sendo mãe e padrasto”, explicou.


 


Ana Paula também afirmou que, após o interrogatório dos suspeitos, eles fugiram da cidade. A delegada também confirmou que a vítima de 13 anos foi estuprada durante todo esse tempo com o consentimento da mãe, que olhava o companheiro abusar da filha na porta do quarto. “Ela ficava cuidando para ver se alguém ia chegar. Ela sabia de tudo”, contou a delegada.


 


A menina de 13 anos só contou sobre os abusos após Alex Junior a ameaçar de morte. Ele chegou a cortar o cabelo da menina e a espancar para que ninguém aproximasse dela. “Ele queria que ela ficasse feia para os outros, segundo relatos da vítima”.


 


Após as ameaças, a menina contou à vizinha o que sofria e em seguida os parentes a levaram para a Central de Flagrantes para depor sobre o caso. O padrasto e a mãe foram intimados e negaram os crimes, mas fugiram logo em seguida.


 


“É bom que a população veja o rosto dele, pois se continuar desaparecido da polícia o povo vai denunciar. São crimes bárbaros que aconteceram naquela casa e não vão ficar impune”, disse a delegada, enfatizando que o casal será indiciado por estupro de vulnerável e lesão corporal. 


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