19 de Setembro de2024


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Domingo, 04 de Outubro de 2015, 00h:00 - A | A

A PEDIDO DO MPE

Júri popular dos assassinos de Maiana Vilela é remarcado mais uma vez, para novembro

GABRIEL SOARES

O julgamento dos três suspeitos de terem assassinado a adolescente Maiana Mariano Vilela foi remarcado para o dia 9 de novembro. O remanejamento atende a um pedido do Ministério Público Estadual (MPE). Esta é a segunda vez que o júri popular do caso é adiado.


 

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A previsão inicial era de julgar os três homens no dia 24 de setembro. Contudo, um advogado de defesa ficou doente e o júri foi adiado para esta segunda-feira, 5 de outubro. Agora, a Justiça acatou o pedido do MPE para adiar mais uma vez o julgamento.


 



Mayke Toscano/Hipernoticias


maiana/Anaíde Barros

 Executores e mandante do assassinato de Maiana vão a júri popular em novembro



Irão sentar no banco dos réus Rogério da Silva Amorim, ex-namorado da jovem, Paulo Ferreira Martins e Carlos Alexandre Nunes. Segundo o MPE, esses últimos foram pagos por Rogério para executarem o serviço.


 


Todos foram presos assim que o crime foi descoberto pela Delegacia de Homicídios, porém a defesa conseguiu relaxar as prisões e hoje todos estão aguardando o processo em liberdade. Se forem condenados, os três acusados devem pegar entre 12 e 30 anos de cadeia, segundo o Tribunal de Justiça. 


 


A esposa de Rogério foi cotada como uma das mandantes do crime, no início das investigações, pois era a mulher traída da história. Contudo, ela foi absolvida pois não havia provas.


 


De acordo com a denúncia do Ministério Público, Rogério é o pivô da história, namorava Maiana e teria encomendado a morte da menina, que estava fazendo chantagens, inclusive exigindo que ele comprasse um apartamento para ela em troca do silêncio da garota a respeito do relacionamento dos dois. Na época, em dezembro de 2011, Maiana tinha 16 anos.


 



Mayke Toscano/Hipernoticias


maiana

Paulo indicou à polícia o local onde enterrou o corpo de Maiana



Com a possibilidade de ser descoberto, Rogério contratou Paulo Ferreira e Carlos Alexandre por R$ 5 mil “para dar fim na menina”. Precisando de dinheiro na época, Paulo e Carlos aceitaram a proposta e efetuaram o serviço.


 


Sequestraram a menina no bairro CPA e a levaram para uma chácara no Jardim Glória, em Cuiabá. Lá eles a esganaram e, em seguida, colocaram o corpo em um saco de lixo preto. 


 


Para confirmar o crime, eles atravessaram a cidade com o corpo da menina no porta-malas do carro e apresentaram o cadáver para Rogério. Depois disso, receberam o dinheiro e levaram o corpo até uma região de difícil acesso no Coxipó do Ouro, onde enterraram Maiana em uma cova rasa.


 


Após o sumiço da adolescente, a mãe de Maiana registrou queixa de desaparecimento. Rogério, na época, prestou esclarecimento dizendo não saber o paradeiro de Maiana.


 


Ela ficou desaparecida por seis meses. Em maio de 2012 a delegada Anaíde Barros conseguiu desvendar o homicídio e descobriu que Rogério mandou matar Maiana. No inquérito consta que Rogério confirmou que pagou Paulo e Carlos para matar a adolescente e sumir com o corpo.


 


Paulo levou a imprensa e a equipe de polícia para o local e lá estava Maiana enterrada. No local, ele confirmou que matou a menina esganada a pedido de Rogério, que não queria que fizesse mal ao corpo da menina.



Divulgação


maiana vilela

 



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