A indígena Beatriz Morimã Takumã, de 14 anos, foi morta com um tiro no rosto na aldeia Mayrob, que fica a 70 km de Juara (a 664 km de Cuiabá), na manhã de ontem (24). O tiro foi disparado pelo marido, também indígena, 19. O suspeito foi preso em flagrante pelo crime de homicídio e alegou que não sabia que a arma estava carregada.
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De acordo com informações da Polícia Civil, uma enfermeira da aldeia procurou a Polícia Civil e contou que estava no alojamento do local quando foi informada que teria acontecido um acidente com arma de fogo e que a vítima seria Beatriz. Ela foi ao local indicado e viu que a vítima já estava em óbito e que na face tinha sinais de disparos de arma de fogo.
Mesmo assim, ela foi encaminhada para uma unidade médica, onde a morte foi confirmada.
A marca no rosto dela é do tiro deflagrado por uma espingarda calibre 32, apreendida pelos investigadores.
A polícia deu voz de prisão ao marido da vítima. Ele reafirmou ao delegado Carlos Henrique Engelman que acreditava que a arma estava descarregada. Além disso, declarou que não tinha intenção de ferir ou se quer matar a menina.
Ele contou ainda que os dois estavam casados há um ano. O suspeito ficou preso e foi autuado pelo crime de homicídio.