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Quarta-feira, 16 de Dezembro de 2015, 00h:00 - A | A

BALANÇO DE 2015

DHPP já concluiu mais da metade das investigações de homicídios deste ano

MAX AGUIAR

A Polícia Civil registrou 365 homicídios na região metropolitana de Cuiabá nos 350 dias de 2015. Os dados, que assustam, ainda são muito menores em comparação com os números de 2014, quando, no mesmo período, já haviam sido registradas 475 execuções nas duas maiores cidades do Estado.


 

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Mayke Toscano/Hipernoticias


maiana/Anaíde Barros

Responsável pela DHPP, Anaíde destacou que mais da metade dos inquéritos de homicídio deste ano já foram solucionados



Em coletiva à imprensa, a delegada Anaíde Barros destacou que 207 dos 365 registrados já foram resolvidos pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil.


 


“Nós fizemos um trabalho de muito empenho em desvendar mais que a metade dos crimes de homicídios cometidos esse ano: 207 casos foram desvendados, sendo 72 em Várzea Grande e 135 em Cuiabá. Em todos esses inquéritos os autores foram presos”, explicou Anaíde.


 


Anaíde ainda afirmou que sua equipe está empenhada em resolver os outros casos, que não serão deixados de lado. São 85 crimes não solucionados em Cuiabá e 70 em Várzea Grande. Na Cidade Industrial, a maioria dos crimes foi cometido pelo grupo de extermínio denominado "Liga da Justiça". Por isso, o delegado-geral da Polícia Civil, Adriano Peralta, avisa que já designou uma equipe especial para trabalhar em cima desses casos.


 


“Muitos perguntam se esses casos não resolvidos até então serão deixados de lado. Isso não vai acontecer nunca. Sobre crimes de execução, onde as vítimas são mortas por pessoas encapuzadas que usam armas de grosso calibre e sempre em carros não identificados, delegados que não vamos falar o nome estão trabalhando para finalizar esses inquéritos”, disse o delegado Peralta.


 


Entre os inquéritos ainda não concluídos, Anaíde lembrou as três mortes do bairro Pedregal e duas tentativas de chacina em Várzea Grande, que resultaram em duas mortes cada uma, além de mais pessoas feridas.


 


“O caso Pedregal e outras chacinas estão sendo investigadas por pessoas competentes e em breve teremos o resultado. O que dificulta ainda nosso trabalho é o fato dos crimes terem acontecido em locais que as pessoas se sentem acuadas. Nesse momento a lei do silêncio impera nesses bairros e a população se esconde. Até quem é testemunha ocular se esconde”, finalizou a delegada.


 


Por fim, o delegado-geral Adriano Peralta ressaltou que casos como a morte do major Gasparotto e a chacina do São Matheus se juntam com outros 62 inquéritos que estão parados e serão solucionados em breve. “Todos esses casos já estão em fase final de investigação”, completou. 


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