DMI ou Degeneração Macular Relacionada à Idade é uma doença degenerativa que envolve a parte mais central da retina humana, responsável pela nossa visão de nitidez e chamada de mácula.
Trata-se de uma doença geneticamente determinada e que afeta, principalmente, as pessoas de pele clara e com idade superior aos 50 anos.
Existem duas formas da doença, sendo uma mais prevalente e menos grave, chamada de DMI seca; primeiramente, as pessoas com DMRI notam um embaçamento da visão central, especialmente durante as tarefas como leitura ou costura. Além disso, as linhas retas podem aparecer distorcidas ou deformadas. Conforme a doença progride, pontos cegos podem se formar dentro do campo visual central. Na maioria dos casos, se um olho tem DMRI, o outro olho irá desenvolver a doença. A extensão da perda da visão central varia dependendo do tipo de DMRI – seca ou úmida
A DMRI úmida representa cerca de 10% dos casos de degeneração macular. É também chamado de neovascularização de coróide (CNV), neovascularização sub-retiniana, ou degeneração exsudativa ou disciforme. Na DMRI úmida, vasos sanguíneos anormais crescem sob a mácula. Esses vasos vazam sangue e fluidos na mácula que causam danos nas células fotorreceptoras. A DMRI úmida pode progredir rapidamente e causar perda substancial da visão central.
A exposição ao sol, tabagismo, hábitos nutricionais e associação com doenças metabólicas e circulatórias como o diabetes e a hipertensão arterial, influenciam o início da doença.
Com o passar dos anos, a DMI fica acentuada. O principal fator de risco para essa doença é a idade. Hoje, a DMI afeta 1,75 milhão de norte-americanos, e esse número deve crescer para 3 milhões até 2030.
Cientistas que estudam as pessoas em estado inicial e intermediário da doença, descobriram que dessas pessoas que comiam menores quantidade de vegetais e gordura animal eram menos propensos a desenvolver DMRI avançada.
Porém, peixes e nozes podem retardar o progresso da DMRI. Estudos tem revelado que o consumo de peixe – que é rico em ômega-3 – tem um efeito preventivo. Os pesquisadores não conseguiram determinar qual noz, ou em qual quantidade, deva se consumir.
Também, descobriram que vegetais verdes e coloridos podem ajudar a reduzir a possibilidade de desenvolver a doença. O paciente deve seguir rigorosamente as recomendações do seu médico, pois cada paciente necessita de quantidades específicas de nutrientes.
Os pesquisadores estão descobrindo que a genética parece ser um fator importante em mais de metade dos casos de DMRI.