Da janela do meu quarto eu vejo a vida e as pessoas passarem. E percebo que pela falta do tal tempo, elas acabam não sendo autores das suas próprias vidas, seguindo a famosa teoria de Zeca Pagodinho: “Deixa a vida me levar, vida leva eu”.
Mas nessa sociedade moderna em que vivemos, onde é preciso trabalhar muito e fazer tudo ao mesmo tempo, fica difícil escrever a nossa própria história. Não é?
Só que eu não quero saber “dessa gente toda, dessa pressa tanta, desses dias cheios e dos meios-dias gastos”, como diz Cícero.
Eu também não quero ser vagalume cego. Porque todos os dias na minha conta do banco VIDA são depositados 86.400 segundos. Isso para mim é tempo pra caramba.
Consigo escrever no livro da minha vida um romance, uma história de uma mulher bem sucedida ou de uma mulher sonhadora, desastrada, divertida e louca.
Eu não quero saber de perder nenhum segundo, eu não quero perder nada enquanto os meus olhos piscarem.
Eu quero sorrir, chorar e dançar na chuva com os pés na lama.
Quero viver, porque não quero aprender a essência da vida, de uma forma mais cruel.
Teoria de Marcelo Jeneci
“Haverá um dia em que você não haverá de ser feliz
Sentirá o ar sem se mexer
Sem desejar como antes sempre quis
Você vai rir, sem perceber
Felicidade é só questão de ser
Quando chover, deixar molhar
Pra receber o sol quando voltar
Lembrará os dias
que você deixou passar sem ver a luz
Se chorar, chorar é vão
porque os dias vão pra nunca mais
Tem vez que as coisas pesam mais
Do que a gente acha que pode aguentar
Nessa hora fique firme
Pois tudo isso logo vai passar
Melhor viver, meu bem
Pois há um lugar em que o sol brilha pra você
Chorar, sorrir também e depois dançar
Na chuva quando a chuva vem”
Bruno 29/07/2015
Rir dos problemas é o melhor remédio e as vezes rindo achamos a solução desse mesmo..
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