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Segundo site do Projeto Vida por Vidas, foi realizado pela primeira vez no Rio Grande do Sul em abril de 2005. Impactado pelos resultados, parte de São Paulo resolveu apoiar o projeto, realizando a campanha em setembro do mesmo ano. Em uma iniciativa inédita, foram arrecadadas mais de dez mil bolsas de sangue só no primeiro ano.
Com o tema Ele deu tudo para você doar um pouco, a ideia era comparar o sacrifício de Jesus Cristo na cruz, comemorado na Páscoa pelos cristãos, doando vida à humanidade, ao ato de doar sangue, salvando vidas mobilizando assim a sociedade para esta grande ação.
De lá para cá muitas cidades, Estados e países foram integrados a campanha, que bateu recordes de captação de doadores. Peças publicitárias de outdoors, veiculação de propagandas em rádio, televisão e jornais passaram a ser utilizadas dando mais visibilidade ao projeto; promovendo também a orientação da população sobre a importância de ser um doador de sangue.
Em 2006, durante as comemorações do Dia Mundial do Doador Voluntário, em Washington, nos Estados Unidos, o Projeto Vida por Vidas foi homenageado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como Campanha de destaque da Organização Pan-Americana da Saúde.
Além da Páscoa, outras datas passaram a fazer parte do calendário da campanha, como o Dia Mundial do Doador de Sangue (14 de junho), e o Dia do Jovem Adventista (19 de setembro).
O Projeto Vida por Vidas é coordenado pelos jovens da Igreja Adventistas do Sétimo Dia, e desde 2006 faz parte do calendário de atividades oficiais da Igreja em toda a América do Sul.
De acordo com informações do GerCom o intuito de alcançar jovens afastados, dar um ânimo e reavivamento à Igreja, o missionários trouxeram o Geração 148. Este é um projeto que busca sobretudo fazer com que os jovens possam sair de sua zona de conforto e ajudar o próximo. Nosso mundo hoje está carente de atenção, um simples abraço àquele que está aflito na rua, pode mudar seu dia e até salvá-lo. Quando que jovens vão doar sangue simplesmente pensando no próximo? São poucos os que estão dispostos a fazer isso!
Somente 1,8% da população brasileira entre 16 e 69 anos doa sangue – a ONU considera ideal uma taxa entre 3% a 5%. Não que doemos pouco, mas poderíamos doar mais. As ações do Geração buscam exatamente isso, atender a outro. Qual o maior mandamento deixado a nós? Ame ao próximo como a ti mesmo. Tentamos colocar isso em prática, “Pois se vivemos, para o senhor vivemos; se morremos, para o senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do senhor” (Rm 14:8). (Informações Vida por Vidas e Geração 148)
Estar em boas condições de saúde, ter entre 16 e 69 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos, pesar no mínimo 50kg, estar descansado (ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas). Estar alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação), apresentar documento original com foto.
O sangue O negativo é o mais procurado. Pela quantidade de doações e também porque quando há uma situação de emergência, como quando uma pessoa sofre um acidente e precisa de uma transfusão imediata, não há tempo de fazer o exame de compatibilidade, e o sorotipo O negativo é doador universal.
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Beira cama um chinelo,
encardido pelo trabalho,
desonesto pela dor
de um sol a pino, eletrizante,
com uma pedra dura, alucinante.
Fogão a lenha cheirante.
Carvão branco estourante.
Café magro passante.
Um dia a mais, nascente,
a completar um ciclo reinante,
da dura pedra rolante
sobre meu casebre de palha,
com coração palpitante.
Murilo Conti Vieira
19/03/2016