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Poemas de Pva. do Leste Terça-feira, 01 de Dezembro de 2015, 18:28 - A | A

Terça-feira, 01 de Dezembro de 2015, 18h:28 - A | A

Estudo empolgante

Perito criminal realiza estudo do perfil químico da cocaína

Da renda ao pó

Clique F5 - de 01/12/2015

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“A intenção de todo esse trabalho é produzir conhecimento e disponibilizar essas informações para que a segurança pública possa atuar não apenas na prisão de quem vende a droga, mas de quem fornece os insumos utilizados e também, mostrar para a saúde pública, por exemplo, quais as substâncias que os usuários estão consumido no município, além da cocaína, e especificar quais reações esses insumos podem causar à saúde”, disse Kasakoff.

Conforme o perito, nas drogas vendidas em condição de tráfico existe mais adulterante do que nas trazidas de outros países, pelo fato de que os traficantes utilizam essas substâncias para aumentar a quantidade e lucrar mais com a venda do entorpecente.

“Esse trabalho que foi feito em conjunto com peritos criminais de outros Estados e a Polícia Federal busca identificar quais tipos de substâncias são utilizadas. Nós queremos provar, cientificamente, e desmistificar algumas retóricas. Por exemplo, ouvimos muito que as pessoas que utilizam a droga de rua estão consumindo mais a substância do que a cocaína, o que pode ser uma mentira. Nas análises das 642 amostras, o valor médio da presença da droga era de 50%”.

Além desses aspectos, com o perfil químico da cocaína, a segurança pública poderá agir mais facilmente nas investigações e  detenções, das pessoas que vendem esses entorpecentes e os traficantes.

“Porque para comprar esses tipos de adulterantes é preciso certo controle. Com esse perfil vai ficar mais fácil de enquadrar essas pessoas na legislação e puni-las. O Rio de Janeiro, por exemplo, realizou uma operação e prendeu várias pessoas que estavam comprando éter, formol e outras substâncias. Porque além de prender a pessoa que trafica na rua, será possível prender também a pessoa que está servindo o insumo. Essa é a proposta maior desse trabalho e também criar uma cultura na segurança pública, com relação as drogas, porque ainda são muito difundidas algumas informações de senso comum”, explicou.

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Um mal desnecessário,

que deve ser arrebatado.

Sem nunca causar

a ira dos empolgantes.

Um mal necessário

que deve acabar

não só com a aquisição,

também com a produção.

 

Murilo Conti Vieira

 

01/12/2015

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