26 de Abril de2024


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Polícia Federal Sexta-feira, 15 de Março de 2019, 16:57 - A | A

Sexta-feira, 15 de Março de 2019, 16h:57 - A | A

Polícia Federal

Operação Sicário investiga grupo que mantinha esquema de empréstimos a juros exorbitantes

Cabedelo/PB – A Polícia Federal deflagrou nesta manhã (15/3) a Operação Sicário, com objetivo de desarticular organização criminosa dedicada...

Cabedelo/PB – A Polícia Federal deflagrou nesta manhã (15/3) a Operação Sicário, com objetivo de desarticular organização criminosa dedicada à prática, no Brasil, e mais especificamente na Paraíba, do chamado “cobro” ou “cobrito”, uma vertente colombiana de crime financeiro consistente na organização de uma instituição financeira clandestina para controlar um organizado sistema de empréstimo de dinheiro a juros extorsivos.

A operação contou com a participação de 30 policiais federais, sendo realizado o cumprimento de 7 mandados de busca e apreensão, nas residências dos investigados, bem como 5 mandados de prisão preventiva, nos Estados da Paraíba e Amapá.

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ENTENDA O CASO

O cobro é materializado através do oferecimento de empréstimos em panfletos a lojistas (geralmente pequenos empresários), em que é exposta uma cobrança de juros diária, normalmente sobre pequenas quantias que disfarçam a abusividade das cobranças Os recursos captados a partir de empréstimos extorsivos, destinam-se a um fundo cuidadosamente organizado e administrado pela organização criminosa através de aplicativos eletrônicos, sendo posteriormente reinvestidos na expansão das atividades ilícitas mediante a estruturação de novos cobros em outras cidades, engendrando-se verdadeira arquitetura financeira clandestina, a qual ofende as bases do sistema financeiro oficial.

CRIMES INVESTIGADOS

Os investigados responderão pelos crimes de formação de organização criminosa, operação de instituição financeira clandestina e lavagem de dinheiro, previstos, respectivamente, nos Artigos 2º da lei 12.850/2013, 16 da Lei 7.492/86 e 1º da lei 9.613/98, cuja penas, somadas, poderão chegar a mais de 30 anos de reclusão.

Será concedida entrevista coletiva, às 10 hs, na Superintendência da Polícia Federal, localizada em Ponta de Campina, Cabedelo/PB.

 

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