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Sexta-feira, 14 de Dezembro de 2018, 16h:47 - A | A

FATALIDADE

Padrasto de menino que comoveu MT não suporta perda da esposa e morre

A enteada de Welington disse que ele foi diagnosticado há duas semanas com neurotoxoplasmose, doença que ataca o sistema nervoso central.

REPÓRTER MT

Welington Gonçalves de Morais, padrasto do menino Sérgio Luiz Ferreira da Silva (o “Serginho”), que conquistou os mato-grossenses lutar por 20 anos contra uma doença genética rara, morreu na quarta-feira (7), em Cuiabá.

A morte ocorre um mês após o falecimento da mulher, Rita de Cássia, mãe Serginho.

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Segundo Lauírce Silva Reis, 18 anos, enteada de Welington, ele foi diagnosticado há duas semanas com neurotoxoplasmose, doença que ataca o sistema nervoso central.

 

Ela conta que, logo após a morte de sua mãe, Welington começou apresentar dores de cabeça. Por meio de exame de tomografia foi descoberta a doença e, desde então, iniciou o tratamento no Pronto-Socorro de Várzea Grande. Lauírce conta que antes de morrer, Welington já havia perdido os movimentos dos braços e pernas e logo após a coordenação motora, além de usar fraldas.

 

“Estamos todos muito abalados e não sabemos nem o que falar. Estamos em estado de choque, sem acreditar no que aconteceu”, contou.

No dia 11 do mês passado, Rita de Cássia morreu devido ao impacto causado pela morte do filho Serginho, ocorrida dia 1° de julho deste ano. Segundo pessoas próximas da família, ela teria ficado frágil e “sem vontade de viver”.

 

“Sua saúde ficou debilitada e, com isso, necessitou de uma internação hospitalar, no isolamento, que infelizmente não aconteceu devido à precariedade de nosso sistema de Saúde”, disse amiga de Rita, Regina Kaizer.

 

História de superação

Rita de Cássia comoveu os mato-grossenses por sua luta durante 20 anos para ajudar o filho a combater a epidermólise bolhosa. No entanto, há quatro meses, o garoto morreu por complicações da doença.

 

Além da epidermólise bolhosa, ele também contraiu um tumor no joelho e teve que amputar uma das pernas.

Serginho tinha o tamanho de uma criança de 10 anos e era sustentado por meio de doações de populares e empresários, já que seu tratamento sempre foi de alto custo.

 

Ao entrar na adolescência, ele começou a ser participativo nas redes sociais e resolveu dar palestras, mesmo em uma cadeira de rodas e com dores constantes em função das feridas por todo o corpo. Vários programas de TV contaram a sua história e o menino ficou conhecido em todo o Estado.

 

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