26 de Abril de2024


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Quinta-feira, 23 de Novembro de 2017, 09h:58 - A | A

POLÍCIA

Bandidos de MT faturavam até R$ 200 mil ao mês com golpes

O grupo investigado é acusado de praticar golpes contra parentes de pessoas internadas em UTIs de hospitais de todo o País.

MÍDIA NEWS

Uma operação da Polícia Civil cumpre, nesta quinta-feira (23), 11 mandados de prisão contra detentos da Penitenciária Major Eldo Sá Corrêa (Mata Grande), em Rondonópolis (212 Km de Cuiabá).

O grupo investigado é acusado de praticar golpes contra parentes de pessoas internadas em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) de hospitais de todo o País.

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A “Operação Jaleco” foi deflagrada pela Polícia Civil do Amazonas e teve o apoio da de Mato Grosso.

 

O faturamento mensal dos golpes ultrapassava os R$ 200 mil. De acordo com o delegado Cícero Túlio Coutinho Silva, titular do 23º Distrito Integrado de Polícia em Manaus, a quadrilha aplicou golpes de estelionatos em mais de dez hospitais particulares do Amazonas e dezenas de unidades em outros Estados.

 

As investigações começaram há cerca de dois meses e apontaram como núcleo operacional da quadrilha os suspeitos J.D. e D.G. Eles são detentos da Mata Grande.

 

Outros nove integrantes da organização criminosa pertencem ao núcleo financeiro e ficavam responsáveis por ceder as contas bancárias, utilizadas para o recebimento de valores oriundos dos golpes.

 

Golpe do falso médico

 

Na modalidade de golpe, um desconhecido se identifica pelo telefone como sendo médico ou diretor clínico de hospital.

 

Normalmente não dispõe de conhecimento técnico científico sobre tratamentos médicos e, por isso, menciona exames absurdos. O estelionatário trabalha com a fragilidade da família que tem um parente internado.

 

A Polícia Civil dá dicas de como evitar o golpe. Uma delas é desconfiar de qualquer pedido de dinheiro pelo telefone proveniente de hospitais. Os policiais tambem explicam que em caso de telefonema é importante confirmar os nomes de todo o corpo clínico e retornar imediatamente a ligação para a unidade.

 

A operação conta com apoio Diretoria de Inteligência da  Polícia Civil do Mato Grosso, Delegacia de Roubos e Furtos (Derf) e Delegacia Regional, ambas de Rondonópolis, Gerência de Operações Especiais (Goe), e setor de Inteligência do Sistema Penitenciário, da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh). Para ação foram empregados mais de 50 policiais e agentes penitenciários.

O planejamento operacional da operação foi tratado em reunião, na quarta-feira (22), na Diretoria Geral, com o delegado geral, Fernando Vasco, o diretor de Inteligência, Juliano Carvalho, com membros do Sistema Penitenciário, do GOE e a equipe do delegado coordenador da operação, Cícero Tulio Coutinh Silva, da Policia Civil do Amazonas.

 

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