O médico Eduardo Marques Lima, sócio-administrador da empresa M.M.S. Serviços de Saúde LTDA-EPP, negou ter cometido irregularidades em procedimentos médicos realizados pela empresa e disse haver falha na Auditoria do Sistema Único de Saúde (AGSUS), que aponta realização de cirurgias oncológicos e quimioterapias em pacientes sem câncer no Hospital Regional de Cáceres (230 km de Cuiabá).
Segundo o médico, a auditoria do SUS fez análise do contrato apenas em cima das cirurgias destinadas ao tratamento da doença, mas, segundo ele, a empresa estava autorizada a fazer cirurgias em gerais, como amputação de membros, por exemplo.
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No relatório do SUS consta que pacientes passaram por cirurgias oncológicas sem constatação de “malignidade”. Marques confirmou a realização dessas cirurgias, mas ponderou que “elas foram devidamente autorizadas pela direção do Hospital Regional de Cáceres”.
Citou ainda a operação de cerca de 500 mulheres que precisaram retirar o útero por causa de miomas, que são tipos de tumores benignos. No entanto, o médico empresário argumenta que de fato não havia malignidade, mas as pacientes precisavam fazer a cirurgia e o contrato previa os procedimentos.
“Nas cirurgias operava-se doença benigna também. O nosso contrato não era só para operar câncer. Por que o hospital pagou todas as cirurgias? Ninguém põe um paciente cirúrgico, para operar, sem ter essa autorização. O hospital não te paga se você não fizer aquilo que está no objeto de contrato”, enfatizou.
Eduardo Marques também negou que a empresa fez quimioterapia em pacientes que não precisavam do procedimento. “Nunca foi feito quimioterapia em pacientes saudáveis e é até doentio falar isso. Isso tem um peso horrível. Nuca foi feito”, respondeu.
No entanto, o relatório afirma que em 2014, 171 pacientes foram submetidos ao tratamento oncológico pela empresa. Desses, 43 prontuários atestavam que os pacientes se encontravam em "uso de quimioterapia", porém, a auditoria constatou que em somente 30 prontuários havia a prescrição para quimioterapia via oral, ou seja, há indício de que 13 pessoas passaram pelo procedimento sem necessidade.
"Esse quantitativo prescrito não corresponde à produtividade apresentada na cobrança pela empresa no ano de 2014 [...]", destaca trecho do documento.
O médico Eduardo Marques Lima, sócio-administrador da empresa M.M.S. Serviços de Saúde LTDA-EPP, negou ter cometido irregularidades em procedimentos médicos realizados pela empresa e disse haver falha na Auditoria do Sistema Único de Saúde (AGSUS), que aponta realização de cirurgias oncológicos e quimioterapias em pacientes sem câncer no Hospital Regional de Cáceres (230 km de Cuiabá).
Segundo o médico, a auditoria do SUS fez análise do contrato apenas em cima das cirurgias destinadas ao tratamento da doença, mas, segundo ele, a empresa estava autorizada a fazer cirurgias em gerais, como amputação de membros, por exemplo.
No relatório do SUS consta que pacientes passaram por cirurgias oncológicas sem constatação de “malignidade”. Marques confirmou a realização dessas cirurgias, mas ponderou que “elas foram devidamente autorizadas pela direção do Hospital Regional de Cáceres”.
Citou ainda a operação de cerca de 500 mulheres que precisaram retirar o útero por causa de miomas, que são tipos de tumores benignos. No entanto, o médico empresário argumenta que de fato não havia malignidade, mas as pacientes precisavam fazer a cirurgia e o contrato previa os procedimentos.
“Nas cirurgias operava-se doença benigna também. O nosso contrato não era só para operar câncer. Por que o hospital pagou todas as cirurgias? Ninguém põe um paciente cirúrgico, para operar, sem ter essa autorização. O hospital não te paga se você não fizer aquilo que está no objeto de contrato”, enfatizou.
Eduardo Marques também negou que a empresa fez quimioterapia em pacientes que não precisavam do procedimento. “Nunca foi feito quimioterapia em pacientes saudáveis e é até doentio falar isso. Isso tem um peso horrível. Nuca foi feito”, respondeu.
No entanto, o relatório afirma que em 2014, 171 pacientes foram submetidos ao tratamento oncológico pela empresa. Desses, 43 prontuários atestavam que os pacientes se encontravam em "uso de quimioterapia", porém, a auditoria constatou que em somente 30 prontuários havia a prescrição para quimioterapia via oral, ou seja, há indício de que 13 pessoas passaram pelo procedimento sem necessidade.
"Esse quantitativo prescrito não corresponde à produtividade apresentada na cobrança pela empresa no ano de 2014 [...]", destaca trecho do documento.